É difícil, mas dá para cuidar do filhote sem brigas exageradas
Se a separação acontece logo após o nascimento, o primeiro passo é aceitar que o fim chegou. Buscar apoio em pessoas de confiança nessa hora é fundamental. Não alguém que, às vezes, ocupe o lugar de mãe do pequeno, mas que a faça se sentir cada vez mais capaz de assumir esse papel. O mesmo vale para o pai, que costuma sofrer duplamente, primeiro pela separação e segundo por ser privado de seu filho. É lógico que o pai não tem condições físicas de amamentar no peito, mas pode dar banho, trocar as fraldas e brincar com o bebê.
Tudo vai depender de como está o clima entre o ex-casal. Seria fácil sugerir que o pai pode levar o pequeno para passear no fim de semana, levar ao parquinho, mas isso não muda a situação de pai distante do filho.
Mas, afinal, o que é válido? Tudo que for realizado num clima bom para o desenvolvimento do bebê e da construção da identidade pai, mãe , filho é válido. O que não é admissível é a criança ser transformada em mercadoria de troca , alerta o terapeuta.
Se o clima anda meio nebuloso entre você e o pai do pequeno, pense bem: a situação é mal resolvida ou está mal resolvida? Calma, nós explicamos.
Se a situação é, significa que vocês sempre foram assim e, provavelmente, continuarão a ser após a separação esse caso é o mais grave.
Se está desse jeito, significa que a indisposição só deu as caras nos momentos próximos à separação e vai passar. Menos pior.
Se o ex-casal tinha cumplicidade e companheirismo, certamente, após os momentos iniciais da separação, terá boas condições de conversar medidas adequadas para o desenvolvimento do filho , afirma Arthur. Mas, se sempre tiveram problemas, não pense duas vezes: procure um especialista.
seu bebê? Por quê?