O casamento acabou, mas o bebê vem aí!


É difícil, mas dá para cuidar do filhote sem brigas exageradas


Um acidente de percurso e ops! a gravidez não planejada. Mas você e o pai do bebê já estão nas últimas do relacionamento ou nunca nem iniciaram uma relação de fato. A separação não precisa significar distanciamento nem na mais tenra idade , afirma o terapeuta familiar Arthur Müller.

Se a separação acontece logo após o nascimento, o primeiro passo é aceitar que o fim chegou. Buscar apoio em pessoas de confiança nessa hora é fundamental. Não alguém que, às vezes, ocupe o lugar de mãe do pequeno, mas que a faça se sentir cada vez mais capaz de assumir esse papel. O mesmo vale para o pai, que costuma sofrer duplamente, primeiro pela separação e segundo por ser privado de seu filho. É lógico que o pai não tem condições físicas de amamentar no peito, mas pode dar banho, trocar as fraldas e brincar com o bebê.

Tudo vai depender de como está o clima entre o ex-casal. Seria fácil sugerir que o pai pode levar o pequeno para passear no fim de semana, levar ao parquinho, mas isso não muda a situação de pai distante do filho.

Estamos no século XXI, não há mais espaço para pais de final de semana e de mães donas-de-casa. Pais e mães participantes significa que ambos terão possibilidades de desenvolvimento profissional , afirma Arthur.

Mas, afinal, o que é válido? Tudo que for realizado num clima bom para o desenvolvimento do bebê e da construção da identidade pai, mãe , filho é válido. O que não é admissível é a criança ser transformada em mercadoria de troca , alerta o terapeuta.

Se o clima anda meio nebuloso entre você e o pai do pequeno, pense bem: a situação é mal resolvida ou está mal resolvida? Calma, nós explicamos.

Se a situação é, significa que vocês sempre foram assim e, provavelmente, continuarão a ser após a separação esse caso é o mais grave.

Se está desse jeito, significa que a indisposição só deu as caras nos momentos próximos à separação e vai passar. Menos pior.

Se o ex-casal tinha cumplicidade e companheirismo, certamente, após os momentos iniciais da separação, terá boas condições de conversar medidas adequadas para o desenvolvimento do filho , afirma Arthur. Mas, se sempre tiveram problemas, não pense duas vezes: procure um especialista.
Psicólogos, advogados familiares ou assistentes sociais podem entrar em cena para encontrar a melhor solução, sem que isso afete o bebê. Afinal, mesmo com as desavenças, vocês irão concordar em pelo menos uma questão: precisam fazer de tudo para deixar o pequeno bem.
Quando os pais não estão se dando conta do que está acontecendo, sem que isso afete o bebê. Afinal, mesmo com todas as desavenças, vocês irão concordar em pelo menos uma questão: precisam fazer de tudo para deixar o pequeno bem.
Até agora, qual a sua maior dificuldade nos cuidados com
seu bebê? Por quê?

Síndrome do camaleão esconde crise de autoestima



Medo de rejeição e insegurança incomodam quem vive mudando o visual


A cada semana, uma nova cor de cabelo. Por mês, mais da metade do salário fica no salão de beleza (onde novos cortes e tratamentos são experimentados, e descartados, sem nenhuma cerimônia). O vai-e-vem na aparência, no entanto, revela mais do que preocupações com a vaidade: pode ser sinal de insegurança e dificuldade de ser aceito pelos outros.

"As pessoas que não toleram a própria aparência sofrem com crises de autoestima. Mas mudanças constantes no visual são uma tentativa de reverter esse quadro", afirma o psicoterapeuta Chris Allmeida, especialista do MinhaVida. O problema, no entanto, não é estético. Trata-se de um mal-estar interno, que não vai ser resolvido com a tesoura ou com pinceladas de descolorante. "Estamos falando de uma inadequação, típica de pessoas que não sabem valorizar a própria opinião e vivem continuamente em conflito, temendo a reprovação alheia", afirma Chris Allmeida.

Mudando demais o visual
Antes que você entre em crise, calma: é normal sentir vontade mudar a aparência e ficar feliz quando sai de casa com o cabelo novo ou compra uma peça de roupa especial. O problema não está nas simples mudanças do dia a dia, mas sim em jamais ficar satisfeito com as transformações, como se elas não fossem suficientes. O psicoterapeuta lembra que, para diferenciar um caso grave de um acesso de vaidade, é só refletir sobre a motivação que gera a mudança. "Não há nada de errado em querer parecer mais bonito. Mas se você nunca está confortável com o que vê no espelho, por mais que invista na estética, é hora de procurar ajuda de um psicólogo', afirma.

A falsa feia
Viver escondida atrás de roupas largas, deixar os cabelos super bagunçados ou nunca se preocupar com o figurino também é uma característica de pessoas que não aceitam a própria imagem. Esse seria apenas um sintoma diferente do mesmo problema de aceitação enfrentado pelas pessoas que gastam o que podem(e o que não podem) com a estética.

De acordo com o especialista, a autoestima é a principal afetada nesses casos. "Não cuidar da própria aparência é como desistir da própria imagem. As pessoas que agem dessa maneira não acreditam que podem ser atraentes e, por isso, abandonam os cuidados pessoais",diz. O desleixo com o corpo, segundo o especialista, é só um dos sinais da fala de amor próprio e da dificuldade em assumir a aparência, o que, a longo prazo, pode se transformar num quadro depressivo , explica.

Preocupação feminina
Apesar de afetar homens e mulheres, o dilema de aceitação ainda afeta mais o público feminino. "Elas se comparam mais umas às outras e, por isso, apresentam um nível maior de insatisfação. Para muitas, a mulher perfeita sempre vai ser a outra, alimentando um ciclo de queixas e insatisfação que nunca termina", afirma Chris. No limite, até um médico deve ser procurado (para lidar com os excessos que dão origem à anorexia e outros distúrbios de imagem). Há casos de pessoas que chegam a se privar da vida social por problemas de baixa autoestima.

"Quando a imagem que a pessoa tem de si mesma é negativa e ela não se julga mais atraente ou interessante, a reclusão surge. O paciente tem vergonha de se expor em público, por sentir que é inadequado. Contra isso, não mudança estética que resolva e a orientação de um psicólogo é necessária", afirma Chris Allmeida. "O trabalho vai ajudar no resgate da autoestima e também trabalhar os sentimentos de confiança e aceitação, sem tanta dependência da aprovação externa".

Faça uma arrumação geral em sua residência


Faça uma arrumação geral em sua residência para garantir a praticidade no dia-a-dia e passar o ano inteiro com ótimas energias Por: Silvia

O ano de 2009 está chegando ao fim. Antes de dar adeus para o ano velho e desejar feliz ano novo, que tal colocar sua casa em ordem? Separar as roupas que você não usa mais, organizar os documentos, doar móveis e os brinquedos antigos das crianças. No começo, essa idéia vai dar um pouco de dor de cabeça. Principalmente se você é daquelas que tem a mania de acumular objetos e outras baguncinhas o ano todo. Apesar disso, a tarefa pode ser interessante. "Com uma casa bem organizada você ganha tempo, pois encontra os objetos com mais facilidade, consegue espaço para coisas novas e deixa o ambiente com um um aspecto melhor", afirma a paulista Laura Bortolai, da Help Home, empresa especializada em organização doméstica.
Essa faxina geral ainda vai ajudar a renovar a energia da sua casa. De acordo com o Feng Shui - arte milenar chinesa de harmonização de ambientes - organização significa equilíbrio. Nesse caso, equilíbrio das energias. "Ao organizar o lar, você deixa a energia vital fluir de forma tranqüila e harmoniosa", explica Franco Guizzetti, consultor em Feng Shui, de São Paulo. E nada melhor que ter uma casa limpa, organizada e cheia de energias positivas para receber um novo ano. Então, mãos à obra.