Violência Sexual


Número de denúncias mostra que problema social é pouco combatido no Estado

O Pará continua figurando entre os dez Estados brasileiros que mais recebem denúncias de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes no Disque Denúncia Nacional, o Disque 100, da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), da Presidência da República. Os números divulgados esta semana mostram que o Pará ocupa este ano o oitavo lugar entre os que mais denunciam crimes sexuais, com 96 chamadas para o serviço somente nos quatro primeiros meses de 2008.

O alerta não chega a ser novidade. Desde que o serviço foi criado, em 1997, o Pará sempre esteve presente no topo da lista.
Em 2006, foram 142 denúncias e a sétima colocação. No ano passado, foram 333 denúncias, que levaram o Estado ao sexto lugar. Uma informação divulgada pelo Disque Denúncia merece atenção e mostra o tamanho do problema: nos dados comparativos entre o número de denúncias e o de habitantes, o Pará ocupa atualmente a terceira colocação, com quase dez denúncias a cada 100 mil habitantes. Levados para o dia-a-dia dos serviços de atendimento, os números assustam ainda mais.
‘Temos crianças, bebês que chegam aqui vítimas de atentado violento ao pudor e estupro. Na maioria das vezes, elas são vítimas de pais, padrastos ou amigos da família’, relata Eugênia Fonseca, coordenadora geral do Propaz Integrado, o único serviço público que faz atendimento às vítimas e que este ano já recebeu 216 casos, só até março.
Quem trabalha no atendimento de crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais defende que só uma ação integrada pode enfrentar o problema. E a sociedade tem um papel fundamental nisso. ‘Além de denúncias, as pessoas precisam lutar para derrubar o preconceito, a discriminação, o medo de falar sobre sexualidade e as barreiras que impedem que assuntos como esses sejam tratados pela família’, explicou a assistente social Tereza Freitas, do projeto Jepiara, do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca-Emaús).
Para ajudar as pessoas a derrubar barreiras, o Cedeca-Emaús e outras entidades que integram o Fórum Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes vão estar hoje, na Praça da República, em Belém, abordando o problema. A atividade na praça faz parte da agenda do Dia Nacional de Combate à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, organizada pelo Fórum Municipal de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, que tem ainda como intregrantes e colaboradores a Fundação Papa João XXIII (Funpapa), Secretaria Municipal de Educação (Semec), Conselho Tutelar, Associação de Apoio às Comunidades Carentes (Apacc), Conselho Municipal da Condição Feminina (CMCF), Ipas-Brasil, Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Data), Conselho Municipal dos Direitos (Comdac), Propaz Integrado e Conselho Tutelar.
População é orientada a denunciar
Quem for à Praça da República hoje terá oportunidade de aprender a identificar situações mesmo que as crianças não relatem (há casos que só são descobertos quando a criança surge com doenças sexualmente transmissíveis ou gravidez, no caso de adolescentes). Será possível também saber com exatidão as diferenças e semelhanças entre abuso sexual, exploração sexual, atentado violento ao pudor, atos libidinosos, tráfico de seres humanos, pornografia, prostituição e outras categorias de crimes sexuais. ‘O primeiro caminho para você enfrentar um problema é conhecê-lo. Por isso, partimos para uma ação informativa que atinja muitas pessoas’, disse Tereza Freitas, segundo a qual foram preparados mil panfletos para serem distribuídos só hoje pela manhã.
Para Tereza, o número de casos de violência sexual contra as crianças e adolescentes pode ser bem maior, porque muita gente ainda não denuncia. ‘Há pessoas que têm medo. Há casos de proteção ao agressor, em se tratando de abuso intrafamiliar. Enfim, ainda há muitos motivos para que haja o abuso, mas não haja uma quantidade proporcional de denúncias.
A idéia é repetir no domingo, com um número ainda maior de pessoas a abordagem feita na última sexta-feira no Terminal Rodoviário de Belém. Durante a panfletagem, muita gente quis saber mais como ocorrem os abusos e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Também foi possível expressar opiniões e discutir sobre o tema em plena calçada do terminal, o que tornou possível conhecer alguns mitos e preconceitos da sociedade. ‘Uma mulher me disse que nós tínhamos que fazer a campanha com as meninas porque são elas que provocam os adultos’, contou a educadora Silvia Alves. ‘Não criticamos as opiniões, mas aproveitamos para informar que o problema faz parte de uma conjuntura muito maior e a discriminação não ajuda’, explicou.

Um dos principais Transtornos do Humor:

o Transtorno Bipolar

bipolar

Antigamente era chamado de Psicose Maníaco-Depressiva (PMD). Hoje, devido aos avanços da psiquiatria, a Bipolaridade é classificada como um dos principais transtornos do humor, podendo ser denominada de Transtorno Bipolar ou, comumente, de Transtorno Afetivo Bipolar. Assim, identificamos os sintomas na pessoa que experimenta mudanças extremas no seu estado de humor, nas cognições e no comportamento. Este transtorno caracteriza-se por episódios alternados de depressão e mania (euforia), recorrentes.

É a intensidade e a severidade dos sintomas presentes no transtorno que o diferencia das tão comuns “mudanças de humor” pelas quais passamos quase todos os dias.

Alguns sintomas comuns na fase depressiva do Transtorno Bipolar:

  • Diminuição acentuada do interesse ou do prazer.
  • Sensação de esgotamento e fadiga constante (letargia e prostração).
  • Alterações na memória (esquecimentos), na atenção e concentração.
  • Alterações de peso e apetite.
  • Insônia ou hipersônia (sono excessivo).
  • Sentir-se sem valor ou culpa excessiva por perceber que seu ritmo diminui consideravelmente.

Alguns sintomas comuns na fase maníaca (da euforia):

  • Sensação de bem-estar e energia em excesso.
  • É comum a presença de várias idéias e pensamentos que “invadem a mente”, levando a um aumento de ações e até mesmo de novos empreendimentos.
  • Envolvimento excessivo em atividades que implicam em risco.
  • Envolvimento excessivo no trabalho.
  • Diminuição da necessidade de dormir (pode passar a noite acordado e trabalhar no dia seguinte sem sentir-se fadigado).
  • Auto-estima e grandiosidade excessivas.
  • Pode apresentar episódios de compulsão: à compras, ao sexo, à alimentação, ao esporte, às drogas.
  • É freqüente o uso de bebidas alcoólicas na tentativa de aliviar ou minimizar os sintomas.

O chamado Transtorno Bipolar pode ser incluído em duas categorias:

  • O Transtorno Bipolar do Tipo I, no qual acontecem episódios maníacos (de euforia) graves que se caracterizam, por vezes, pela presença de sintomas psicóticos, necessidade de hospitalização ou prejuízo acentuado no convívio social ou ocupacional e familiar.
  • O Transtorno Bipolar Tipo II, no qual os episódios depressivos se alternam apenas com hipomanias, ou seja, com episódios eufóricos leves.

A causa do Transtorno Bipolar ainda não é conhecida. Ele é considerado um transtorno de caráter multifatorial. Contudo, sabe-se que existe uma predisposição biológica (genética) que é herdada, à qual são somados fatores ambientais, resultando no aparecimento dos sintomas.

O diagnóstico do Transtorno Bipolar é feito por especialistas (psiquiatras) e no tratamento são usados estabilizadores de humor, antidepressivos e neurolépticos (antipsicóticos). A utilização destes medicamentos e a combinação dos mesmos são feitas de acordo com as necessidades de cada caso e a decisão é tomada em conjunto, utilizando-se de entrevista clínica e, às vezes, da presença de familiares, podendo incluir a avaliação psicológica em casos de atendimento por profissional desta área.

Além do tratamento com medicamentos, recomenda-se psicoterapia, pois inúmeras pesquisas comprovam a eficácia nesta associação. Geralmente o transtorno bipolar dura a vida toda, sendo que o paciente pode obter alta nos processos psicoterápicos, contudo, não costuma obter alta da medicação. Justifica-se tal prescrição devido aos fatores biológicos (genéticos e hereditários) e conseqüente disfunção bioquímica. Se o transtorno não for devidamente tratado, sérios prejuízos podem ocorrer, nos vínculos familiares, na vida social e na estabilidade econômica do indivíduo. Uma vez que não existem meios para evitar que o transtorno se desenvolva, quanto antes ele for identificado, maiores serão as chances de minimizar estes prejuízos e até mesmo de controlá-los.

Mantenha a pele lisinha durante a gravidez


Dependendo do caso, dá até para tratar manchas e estrias durante a gestação


A barriga desponta que é uma maravilha, o bebê cresce direitinho, mas quando você olha para o seu corpo com um pouco mais de atenção, começa a ficar preocupada com a pele que vai esticando sem parar ou com aquela manchinha no rosto que não existia antes da gestação. E é verdade mesmo, a pele da grávida sofre alterações como manchas, estrias, acne e celulite antes e depois do parto. Muitas vezes, a prevenção é o melhor remédio e, em outros casos, dá até para buscar tratamentos sem prejudicar a sua saúde e a do feto.

"O aumento dos hormônios femininos, em particular a progesterona, influencia indiretamente os hormônios reguladores da síntese da melanina (pigmentação da pele) e a síntese de colágeno (distensão da pele), predispondo o aparecimento de estrias e manchas", avalia a dermatologista Flávia Addor, diretora da SBD-São Paulo (Sociedade Brasileira de Dermatologia).

Para tudo isso não virar motivo de noites mal dormidas e nem tão pouco atrapalhar a tranquilidade, que a sua condição exige em primeiro lugar, confira abaixo as soluções para as principais reclamações das mulheres nessa fase quando o assunto é pele.

Borracha nas manchas
As manchas na pele são motivos de dor de cabeça para as futuras mamães. O tipo mais comum é chamado de melasma, tem coloração acastanhada e aparece, principalmente, na face na região malar (bochechas), no buço e na testa. "Elas podem ser isoladas ou surgir simultaneamente em todas as regiões, formando um aspecto de máscara", explica a dermatologista Thais Pepe, da SBD.

O melasma pode ser desencadeado por uma paciente que já tenha a predisposição genética, por alterações hormonais e pela exposição solar sem a proteção adequada. "Indico o filtro solar de fator 60 para prevenir e controlar o problema", acrescenta Thaís. Durante a gravidez, o dermatologista pode prescrever um tratamento com um creme clareador, à base de ácido kójico, arbutin ou ácido azeláico, que não apresentam contra-indicações para o período e atuam na redução e estagnação das marcas. "Quanto mais cedo for tratada, maiores são as chances de reduzir o melasma", diz a especialista.

Após a gravidez e o período de amamentação, outras técnicas podem ser aplicadas na pele da mulher. "Sessões de peeling, luz pulsada ou laser fracionado atuam na redução do melasma, mas cada mancha vai reagir de um jeito. A eliminação total não é garantida", explica a dermatologista da SBD.

Deu zebra
Ah, as estrias. Essas implacáveis marcas na pele são o temor da ala feminina. E elas aparecem por várias razões: alterações hormonais, predisposição genética e, claro, pelo superesticamento da pele e o consequente esgarçamento das fibras elásticas. As regiões mais afetadas são a barriga, seios, região interna das coxas e flancos. Mas tem como prevenir as mal-traçadas linhas ou pelo menos evitar que elas se propaguem tanto durante a gravidez. "As principais medidas são a hidratação da pele e evitar o aumento excessivo de peso", explica Thaís Pepe. Os cosméticos auxiliam na redução ao dano do colágeno e evitam o ressecamento da pele. Para hidratar, vale investir não só no popularmente conhecido óleo de amêndoas, mas nas formulações com emolientes poderosos como a centellha asiática, vitamina E e o ácido hialurônico.

Tratamentos mais intensos são recomendados para o período após a amamentação. Isso porque também é possível ter uma visão mais global dos danos. Os métodos indicados são o peelling, laser fracionado e luz pulsada, todos eles com o objetivo de reorganizar o colágeno do tecido, assim como estimular a sua produção. Apenas a microdermoabrasão, com a mesma finalidade, é indicada na fase em que a mãe ainda está amamentando.

Quanto furinho!
Outra vilã da pele da grávida, a celulite pode aumentar ou piorar durante a gestação. Ela surge por conta de nódulos de gordura que se formam na região subcutânea. Eles impedem a oxigenação e a nutrição celular, causando o aspecto de casca de laranja na pele. As circulações sanguínea e linfática também ficam prejudicadas. "Os hormônios da gestação e a própria pressão da barriga aumentam a retenção de liquido, que colabora para o surgimento das ondulações", explica Thaís Pepe.

Para afastar os furinhos, invista numa dieta equilibrada (com baixa concentração de açúcar e gordura), pratique exercícios físicos regulares. Durante a gravidez, a drenagem linfática é bastante recomendada para amenizar o problema.

Cravinhos e espinhas
Devido as alterações hormonais, a acne pode brotar na pele ou olha que notícia boa sumir. Realizar o procedimento de limpeza diariamente, o mesmo que deve ser feito quando não se está grávida, é uma forma de controle e prevenção. "Lave o rosto com um sabonete específico e aplique um tônico facial para contornar a oleosidade", recomenda Thaís Pepe. "A limpeza de pele também não tem contra-indicação na gravidez." Após o parto e a fase de amamentação, o peeling de ácido salicílico é uma das alternativas para suavizar as lesões causadas pela acne.

O casamento acabou, mas o bebê vem aí!


É difícil, mas dá para cuidar do filhote sem brigas exageradas


Um acidente de percurso e ops! a gravidez não planejada. Mas você e o pai do bebê já estão nas últimas do relacionamento ou nunca nem iniciaram uma relação de fato. A separação não precisa significar distanciamento nem na mais tenra idade , afirma o terapeuta familiar Arthur Müller.

Se a separação acontece logo após o nascimento, o primeiro passo é aceitar que o fim chegou. Buscar apoio em pessoas de confiança nessa hora é fundamental. Não alguém que, às vezes, ocupe o lugar de mãe do pequeno, mas que a faça se sentir cada vez mais capaz de assumir esse papel. O mesmo vale para o pai, que costuma sofrer duplamente, primeiro pela separação e segundo por ser privado de seu filho. É lógico que o pai não tem condições físicas de amamentar no peito, mas pode dar banho, trocar as fraldas e brincar com o bebê.

Tudo vai depender de como está o clima entre o ex-casal. Seria fácil sugerir que o pai pode levar o pequeno para passear no fim de semana, levar ao parquinho, mas isso não muda a situação de pai distante do filho.

Estamos no século XXI, não há mais espaço para pais de final de semana e de mães donas-de-casa. Pais e mães participantes significa que ambos terão possibilidades de desenvolvimento profissional , afirma Arthur.

Mas, afinal, o que é válido? Tudo que for realizado num clima bom para o desenvolvimento do bebê e da construção da identidade pai, mãe , filho é válido. O que não é admissível é a criança ser transformada em mercadoria de troca , alerta o terapeuta.

Se o clima anda meio nebuloso entre você e o pai do pequeno, pense bem: a situação é mal resolvida ou está mal resolvida? Calma, nós explicamos.

Se a situação é, significa que vocês sempre foram assim e, provavelmente, continuarão a ser após a separação esse caso é o mais grave.

Se está desse jeito, significa que a indisposição só deu as caras nos momentos próximos à separação e vai passar. Menos pior.

Se o ex-casal tinha cumplicidade e companheirismo, certamente, após os momentos iniciais da separação, terá boas condições de conversar medidas adequadas para o desenvolvimento do filho , afirma Arthur. Mas, se sempre tiveram problemas, não pense duas vezes: procure um especialista.
Psicólogos, advogados familiares ou assistentes sociais podem entrar em cena para encontrar a melhor solução, sem que isso afete o bebê. Afinal, mesmo com as desavenças, vocês irão concordar em pelo menos uma questão: precisam fazer de tudo para deixar o pequeno bem.
Quando os pais não estão se dando conta do que está acontecendo, sem que isso afete o bebê. Afinal, mesmo com todas as desavenças, vocês irão concordar em pelo menos uma questão: precisam fazer de tudo para deixar o pequeno bem.
Até agora, qual a sua maior dificuldade nos cuidados com
seu bebê? Por quê?

Síndrome do camaleão esconde crise de autoestima



Medo de rejeição e insegurança incomodam quem vive mudando o visual


A cada semana, uma nova cor de cabelo. Por mês, mais da metade do salário fica no salão de beleza (onde novos cortes e tratamentos são experimentados, e descartados, sem nenhuma cerimônia). O vai-e-vem na aparência, no entanto, revela mais do que preocupações com a vaidade: pode ser sinal de insegurança e dificuldade de ser aceito pelos outros.

"As pessoas que não toleram a própria aparência sofrem com crises de autoestima. Mas mudanças constantes no visual são uma tentativa de reverter esse quadro", afirma o psicoterapeuta Chris Allmeida, especialista do MinhaVida. O problema, no entanto, não é estético. Trata-se de um mal-estar interno, que não vai ser resolvido com a tesoura ou com pinceladas de descolorante. "Estamos falando de uma inadequação, típica de pessoas que não sabem valorizar a própria opinião e vivem continuamente em conflito, temendo a reprovação alheia", afirma Chris Allmeida.

Mudando demais o visual
Antes que você entre em crise, calma: é normal sentir vontade mudar a aparência e ficar feliz quando sai de casa com o cabelo novo ou compra uma peça de roupa especial. O problema não está nas simples mudanças do dia a dia, mas sim em jamais ficar satisfeito com as transformações, como se elas não fossem suficientes. O psicoterapeuta lembra que, para diferenciar um caso grave de um acesso de vaidade, é só refletir sobre a motivação que gera a mudança. "Não há nada de errado em querer parecer mais bonito. Mas se você nunca está confortável com o que vê no espelho, por mais que invista na estética, é hora de procurar ajuda de um psicólogo', afirma.

A falsa feia
Viver escondida atrás de roupas largas, deixar os cabelos super bagunçados ou nunca se preocupar com o figurino também é uma característica de pessoas que não aceitam a própria imagem. Esse seria apenas um sintoma diferente do mesmo problema de aceitação enfrentado pelas pessoas que gastam o que podem(e o que não podem) com a estética.

De acordo com o especialista, a autoestima é a principal afetada nesses casos. "Não cuidar da própria aparência é como desistir da própria imagem. As pessoas que agem dessa maneira não acreditam que podem ser atraentes e, por isso, abandonam os cuidados pessoais",diz. O desleixo com o corpo, segundo o especialista, é só um dos sinais da fala de amor próprio e da dificuldade em assumir a aparência, o que, a longo prazo, pode se transformar num quadro depressivo , explica.

Preocupação feminina
Apesar de afetar homens e mulheres, o dilema de aceitação ainda afeta mais o público feminino. "Elas se comparam mais umas às outras e, por isso, apresentam um nível maior de insatisfação. Para muitas, a mulher perfeita sempre vai ser a outra, alimentando um ciclo de queixas e insatisfação que nunca termina", afirma Chris. No limite, até um médico deve ser procurado (para lidar com os excessos que dão origem à anorexia e outros distúrbios de imagem). Há casos de pessoas que chegam a se privar da vida social por problemas de baixa autoestima.

"Quando a imagem que a pessoa tem de si mesma é negativa e ela não se julga mais atraente ou interessante, a reclusão surge. O paciente tem vergonha de se expor em público, por sentir que é inadequado. Contra isso, não mudança estética que resolva e a orientação de um psicólogo é necessária", afirma Chris Allmeida. "O trabalho vai ajudar no resgate da autoestima e também trabalhar os sentimentos de confiança e aceitação, sem tanta dependência da aprovação externa".

Faça uma arrumação geral em sua residência


Faça uma arrumação geral em sua residência para garantir a praticidade no dia-a-dia e passar o ano inteiro com ótimas energias Por: Silvia

O ano de 2009 está chegando ao fim. Antes de dar adeus para o ano velho e desejar feliz ano novo, que tal colocar sua casa em ordem? Separar as roupas que você não usa mais, organizar os documentos, doar móveis e os brinquedos antigos das crianças. No começo, essa idéia vai dar um pouco de dor de cabeça. Principalmente se você é daquelas que tem a mania de acumular objetos e outras baguncinhas o ano todo. Apesar disso, a tarefa pode ser interessante. "Com uma casa bem organizada você ganha tempo, pois encontra os objetos com mais facilidade, consegue espaço para coisas novas e deixa o ambiente com um um aspecto melhor", afirma a paulista Laura Bortolai, da Help Home, empresa especializada em organização doméstica.
Essa faxina geral ainda vai ajudar a renovar a energia da sua casa. De acordo com o Feng Shui - arte milenar chinesa de harmonização de ambientes - organização significa equilíbrio. Nesse caso, equilíbrio das energias. "Ao organizar o lar, você deixa a energia vital fluir de forma tranqüila e harmoniosa", explica Franco Guizzetti, consultor em Feng Shui, de São Paulo. E nada melhor que ter uma casa limpa, organizada e cheia de energias positivas para receber um novo ano. Então, mãos à obra.

Dificuldades no relacionamento entre sogra e nora



Muitas vezes as duas travam um campo de batalha para conviver


O ato de duas pessoas se conhecerem, namorarem e casarem faz parte do desenvolvimento humano. Porém, muitas vezes o casal é composto por duas pessoas que têm enraizadas em si costumes, tradições, valores e rotinas muito diferentes uma da outra, e são justamente essas diferenças as responsáveis pela grande maioria dos problemas de relacionamento e os conflitos familiares.

Alguns casais quando passam a conviver sob o mesmo teto até conseguem estabelecer limites e acordos para que um respeite as idéias e os princípios do outro. O problema é que quando casamos, não casamos apenas com uma pessoa, mas sim com uma família que inclui pai, mãe, irmã, cunhado, cunhada, sogro, sogra e etc.

Culturalmente é sabida a dificuldade que muitas noras e sogras têm de se relacionar. Algumas passam a vida trocando farpas, outras não conseguem conversar e conviver no mesmo lugar e há até algumas que abandonam o relacionamento por conta da interferência constante da sogra na vida do casal. Esse problema não é novidade, pois segundo algumas pesquisas realizadas há três décadas a interferência dos sogros era o principal motivo de problemas conjugais.

Entre os principais motivos de intrigas e dificuldades nesse relacionamento, pode-se destacar o fato da nora ver a sogra como rival, a mãe ter a sensação de aquela outra mulher está lhe tirando o filho, a disputa pelo poder sobre aquele homem, a dificuldade em aceitar e conviver com as diferenças de opinião, a necessidade de atenção e o ciúme excessivo.

A mãe que tem uma forte relação de dependência com seu filho vê o casamento deste como uma forte separação sentimental que, facilmente, se transforma em repulsa ou ciúme para com a nora, que é quem lhe "rouba" o filho. Pode surgir, então, uma tendência, muitas vezes inconsciente, de criticar a nora em todas as suas ações e gestos, multiplicando os conselhos e tentando recolocar o filho sob sua influência.

Outro grande motivo de conflito é o fato de o filho sustentar financeiramente a mãe, pois muitas esposas acreditam que seus maridos são explorados, atribuindo a culpa disso às suas sogras.

A chegada de um neto é um acontecimento decisivo, pois a nora pode sentir-se despreparada para cuidar de uma criança e procurar o auxilio da sogra, ou então as duas podem disputar quem tem a melhor forma de cuidar e educar uma criança. Nessa fase é necessária muita atenção e cautela para que a mãe não transfira o seu ódio para o filho e a criança comece a evitar a avó.

Essa relação pode ficar ainda pior quando ambas necessitam morar na mesma residência, seja por dificuldades financeiras do casal ou pelo fato da sogra não ter condições de morar sozinha. O ideal seria evitar ao máximo morar junto com parentes, para que o relacionamento do casal não se desgaste ou sofra com interferências externas. Mas se a situação é inevitável, o ideal é que a sogra não interfira na vida da nora, evite frases maldosas e em hipótese alguma interfira nas brigas ou discussões do casal.

É sabido o quão desgastante é para ambas viver nesse conflito eterno, mas a situação é muito pior para o homem que fica entre a mãe e a esposa o tempo inteiro. O papel do marido/filho é fundamental no desenvolvimento da relação sogra-nora. Cabe a ele saber separar o amor de mãe e o amor de esposa e colocar estas duas mulheres nos seus lugares. O homem não deve dar motivo para que elas entrem em conflito (como por exemplo, contar o que uma diz da outra) e, se isso ocorrer, mesmo que independentemente de sua vontade, ele deve saber lidar com essa situação, tentando melhorá-la através de conversas com ambas e atitudes que demonstrem amor pela esposa e pela mãe

Mas será que esse relacionamento ruim tem jeito? Os conflitos e problemas podem e devem ser administrados de forma saudável. Se ambas (ou uma das partes) amadurecerem emocionalmente, poderão compreender-se mutuamente e tomarão consciência que não precisam competir, já que cada uma exerce um papel diferente na vida do homem. Provavelmente, este seja um grande desafio para ambas as partes, que necessita ser superado para que haja a construção de uma relação saudável.

Fique atento à pontualidade


A etiqueta para esse hábito tão desagradável

O desrespeito do tempo do outro e do nosso tempo virou tão comum que hoje quando se atrasa virou rotineiro; mas onde ficam nossos bons modos?

*Quem deixa para última hora, nunca vai ser pontual

*Evite atrasar-se em compromissos que não há intimidade com a pessoa, consultas, cursos e palestras cerimônias (missas e casamentos),cinemas e teatros

*Chegar antes da hora marcada também é desagradável

*E sempre que for se atrasar liguem, é de bom tom avisar quem o espera

Também devemos falar da pontualidade empresarial, onde os atrasos são bem mal vistos; tente nunca atrasar mas se acontecer ligue avisando.

*O atraso demonstra , desleixo, imaturidade, falta de comprometimento, desinteresse pelo outro e falta de planejamento; seja seu fornecedor, empregador ou seu cliente

*A falta de pontualidade pode virar efeito cascata, atrapalhando a sua agenda e a agenda do seu colega

*Quando você é o cliente não se sinta do direito de atrasar, você tem que saber respeitar o próximo

*No trabalho o atraso também é perda de tempo e dinheiro